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Festa literária e cinematográfica

Em 28/11/06 15:05. Atualizada em 24/01/12 08:26.
Evento reune escritores e estudiosos da obra de Bernardo Élis para debates nas noites do Centro Cultural Goiânia Ouro. Confira a programação com as sinopses do jornalista e especialista em cinema Beto Leão.

Segunda (27)

19h30 - Abertura da Exposição no Café Cultura Goiânia Ouro/ Sarau

20 horas - Longa: Índia, A Filha do Sol. Direção: Fábio Barreto. 84 min.

É uma história moderna sobre o envolvimento de um branco e uma índia e das imensas diferenças culturais entre ambos e a violência do garimpo onde vivem. Em Goiás, um cabo do Exército (Nuno Leal Maia) é encarregado de resolver determinadas irregularidades em um garimpo. Lá uma índia da região (Glória Pires) se apaixona por ele. No entanto, um trágico destino a aguarda, pois o cabo pretende ficar com várias pedras preciosas só para si. O principal atrativo comercial do filme quando do seu lançamento foi o fato de que se tratou do filme de estréia da atriz Glória Pires, no qual ela apareceria nua pela primeira vez.

Terça (28)

20 horas - Curta: Bernardo Élis Fleury de Campos Curado: Escritor. Direção: PX Silveira. 16 min.

Documentário ficcional, realizado em 1994, em que Bernardo Élis representa seu próprio funeral, velado pelos personagens que criou em contos e romances.

20 horas - Longa: Terra de Deus. Direção: Iberê Cavalcanti. 90 Min.

Filme baseado no célebre conto A Enxada. Conta, no elenco, com Stepan Nercessian, Lucélia Santos, Cici Pinheiro, Marcela Moura, Marcos Fayad e Martins Muniz. Em meio ao imaginário e à religiosidade popular, em que um pobre lavrador vira mercadoria nas mãos dos coronéis da terra, no cerrado goiano de 1930, o filme prende a atenção do público do começo ao fim e não deixa de chamar a atenção para a questão agrária no Brasil. Ainda que evite dar declarações explícitas de um engajamento político, o cineasta não deixa de chamar a atenção para a questão agrária no Brasil: "a questão da terra é fundamental para o desenvolvimento da nação brasileira".

Quarta (29)

20 horas - Curta: André Louco. Direção: Rosa Berardo. 18 min.

20 horas - Curta: Pai Norato. Direção: José Lino Curado. 26 min.

Adaptação do conto homônimo de Bernardo Élis narra a história de um sertanejo, inculto e rude, que, após um homicídio doloso, se esconde numa floresta para fugir do terrível sentimento de culpa.

20 horas - Curta: Caminhos dos Gerais. Direção: Carlos Del Pino. 32 min.

A vida e a obra do poeta e romancista Bernardo Élis, nascido em Corumbá de Goiás em 15 de novembro de 1915. Ele morreu em Goiânia, em 30 de novembro de 1997, depois de escrever obras que falavam da vida das fazendas, do povo da roça e da colonização de Goiás e do Centro-Oeste.

20 horas - Curta: Making Of de O Tronco. Direção: Luiz Eduardo Jorge. 30 min.

Os bastidores das filmagens de "O Tronco", em que há depoimento de Bernardo Élis.

Quinta (30)

20 horas - Longa: O Tronco. Direção: João Batista de Andrade. 135 min.

O filme narra a disputa pelo poder que acontece no início do século entre grandes fazendeiros do sul de Goiás, que comandam o governo, e coronéis do norte do Estado. João Batista de Andrade quis fazer do seu 11º longa-metragem um filme de aventuras com pano de fundo político. É uma maneira modesta, embora correta, de anunciar "O Tronco", adaptado do romance homônimo do goiano Bernardo Élis. A história é fictícia, mas baseada em fatos reais. Fala do conflito entre coronéis e o governo de Goiás, ocorrido no fim da década de 10. O diretor acredita, piamente, que o fato não se limita em tempo ou espaço à Goiás da Primeira República. Pelo contrário, serviria como modelo crível da arquitetura social brasileira existente até hoje. (Luiz Zanin Oricchio, O Estado de S.Paulo).

Fonte: Rádio Universitária