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HC pode integrar Rede Saúde Criança

Em 25/10/06 12:57. Atualizada em 24/01/12 08:26.
Programa criado no Rio de Janeiro será apresentado nesta sexta (27), no Hospital das Clínicas da UFG.

Larissa Mundim

Contemplada no início do ano pela Skoll Foundation com o prêmio de Empreeendedorismo Social, a Associação Saúde Criança Renascer (ASCR) tem interesse em criar um núcleo de atendimento a crianças vítimas de reinternações em hospitais públicos e a suas famílias, em Goiânia. A coordenadora de projetos Claudia Balbuena apresenta o programa criado no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (27), às 9 horas, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG).

Com a premiação, o desafio da ASCR é expandir os trabalhos criando 13 novos núcleos independentes, nos próximos três anos. Atualmente, a Associação atua em quatro estados, com 16 unidades instaladas em hospitais públicos que tenham UTI neo-natal. O objetivo principal do programa é reestruturar as famílias das crianças atendidas, por meio do Plano de Ação Familiar (PAF), que engloba cinco áreas importantes: saúde, profissionalização, moradia, educação e cidadania.

Em visita ao HC-UFG, a representante da ASCR apresentará a metodologia do Saúde Criança e espera mobilizar o departamento de pediatria, incluindo dirigentes da Faculdade de Medicina e reitoria da UFG, a encamparem o programa que, nos últimos 15 anos, já atendeu a mais de 8 mil crianças e 2.300 famílias no Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Joinville. "Podemos oferecer consultoria para hospitais tecnicamente preparados e dispostos a integrarem a Rede Saúde Criança", explica Cláudia Balbuena.

Assistência

Segundo a coordenadora, a rede funciona como um espaço de relacionamento cooperativo entre associações autônomas. Todos os núcleos têm como objetivo comum prestar assistência à criança carente em tratamento ou alta hospitalar encaminhada por unidades do sistema público de saúde. O modelo de atuação foi desenvolvido pelo Renascer, a primeira unidade da rede, e inspirou a criação de outras associações que seguem a mesma metodologia, uma tecnologia social premiada no Brasil e no exterior.

"Nosso sonho é ver a reprodução dessa ação em todos os hospitais públicos do Brasil. E, sendo otimista, em todas as áreas onde haja esse tipo de problemática no mundo", ressalta a médica Vera Cordeiro, fundadora do Renascer, em 1991. Ela lembra que o constante ciclo internação-reinternação das crianças atendidas no Hospital da Lagoa (RJ), que recebiam alta sem estrutura básica para continuação do tratamento em casa, provocavam a indignação dos profissionais da área de Saúde daquela instituição. "O fato dos pacientes retornarem muitas vezes em estado ainda mais grave, chegando em alguns casos a falecer, fez com que médicos, enfermeiros e membros da sociedade civil se mobilizassem e criassem a associação", conta.

Fonte: Casa de Cultura Digital