Notícias

  • 2o_Encontro_de_Agentes_Foto_Oficial.jpg

    Encontro aborda fortalecimento da imagem institucional da UFG

    Evento promovido pela Secom discute tendências e reforça o papel da divulgação científica 
     

    2o_Encontro_de_Agentes_Foto_Oficial.jpg

    2º Encontro de Agentes de Comunicação foi realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFG

     

     

    Texto: Gustavo Souza

    Fotos: Evelyn Parreira

     

     

    Sob o tema "Comunicação, pra que te quero?", a Secretaria de Comunicação (Secom) da Universidade Federal de Goiás (UFG), com apoio da Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (RTVE), realizou na última segunda-feira (18/11) o 2º Encontro de Agentes de Comunicação. Com o objetivo de alinhar estratégias e fortalecer o diálogo entre a administração central e as unidades acadêmicas, o evento serviu como espaço para troca de experiências sobre os desafios diários da comunicação pública e para a apresentação dos resultados alcançados no período anterior. Clique aqui para ver o álbum de fotos.

    Durante o discurso de abertura, o secretário de Comunicação da UFG, Salvio Farias, reforçou a política de "portas abertas" da Secretaria, destacando que a Universidade consolidou-se como uma potência comunicacional e referência na região Centro-Oeste. Os números apresentados impressionam: apenas em 2024, a Diretoria de Publicidade atendeu 206 contas internas, gerando 560 peças, enquanto o setor de Relações Públicas gerenciou 94 eventos, impactando presencialmente cerca de 38 mil pessoas.

    Nas plataformas digitais, a Universidade demonstrou avanço em sua popularidade. O conjunto de redes sociais da UFG soma hoje quase 580 mil seguidores, com o Instagram registrando um crescimento de 45 mil novos usuários desde 2022. "A UFG continua sendo, talvez, a maior fonte de notícias do estado de Goiás. Estamos todas as semanas nos jornais e, geralmente, com notícias positivas", pontuou Salvio durante a apresentação dos dados, ressaltando que mais de 92% da visibilidade da instituição na mídia é positiva ou neutra.

     

    Palestras do dia

    A jornalista Kharen Stecca teve a primeira fala da tarde, na qual abordou o "Projeto Visibilidade e o papel do Jornal UFG”. A palestrante enfatizou a distinção crucial entre divulgação (direcionada à sociedade) e comunicação científica (entre os próprios cientistas). Para aprimorar a comunicação científica na Universidade, Kharen sugeriu aos agentes de comunicação a serem parceiros na identificação de pesquisas em suas unidades, e ressaltou o trabalho do Jornal UFG como veículo focado na divulgação científica.

     

    2o_Encontro_de_Agentes_Salvio_Farias.jpg

    Salvio Farias: UFG consolidou-se como potência comunicacional e referência na região Centro-Oeste

     

     

    Sobre o Projeto Visibilidade, a palestrante abordou como a iniciativa melhorou a imagem da Universidade na mídia. O projeto, nascido em 2014, tem como foco o compartilhamento de produções acadêmicas para veículos de comunicação regionais, nacionais e internacionais. A postura ativa da Universidade em oferecer pautas à imprensa fez com que a Universidade pautasse os debates sobre ela, expondo suas contribuições científicas e ampliando o alcance desses trabalhos ao público. "A divulgação científica cumpre a função de democratizar o acesso ao conhecimento e incluir os cidadãos no debate", afirmou.

    As duas últimas palestras destrincharam o mesmo tema sob diferentes óticas: as redes sociais no âmbito institucional. A primeira nesse contexto, intitulada "O papel dos sites institucionais na era das redes sociais" e apresentada pela também jornalista Caroline Pires desconstruiu a ideia de que os portais oficiais são pouco visitados, apontando dados que mostram um público jovem (abaixo de 35 anos) buscando ativamente informações no Portal UFG. Ela defendeu o conceito do site como a "casa" da instituição, sendo o local virtual onde reside a informação segura, oficial e perene, fundamental para a transparência e a memória institucional, enquanto as redes sociais são como o “palco”, que opera na lógica de um espaço de atração e relacionamento.

     

    2o_Encontro_de_Agentes_Kharen_Stecca.jpg

    Kharen Stecca falou sobre o Projeto Visibilidade criado há 11 anos e sobre divulgação científica

     

     

    Na sequência, a gestora de mídias sociais Beatriz Barreto Carvalho apresentou o tema "Redes Sociais: Boas Práticas e Diretrizes para a Comunicação das Redes da UFG". Em sua fala, Beatriz alertou sobre a necessidade de planejamento e cautela. Ela destacou que, diferentemente do site, a rede social exige ritmo e conexão emocional para manter a relevância, mas que ao mesmo tempo deve se manter a impessoalidade nos discursos propagados, representando sempre a instituição e seu interesse público. O final da palestra foi pautado por orientações do que é e o que não é apropriado para perfis oficiais em ambiente virtual, bem como tendências para 2026, como temáticas esportivas, por conta das Olimpíadas de Inverno e a Copa do Mundo da Federação Internacional de Futebol (Fifa) de futebol masculino.

    O último momento do encontro foi marcado por uma mesa colaborativa, que teve seu espaço aberto para que os profissionais de comunicação das unidades pudessem ter um momento de fala livre, tirar dúvidas e retificar posicionamentos com a equipe diretiva da Secom.

  • Captura_de_tela_2025-11-19_105209.png

    UFG recebe selo da Rede de universidades promotoras da saúde

    Evento reconhece compromisso da instituição e ações desenvolvidas desde a pandemia

    Texto: Kharen Stecca

    Fotos: Júlia Barros

     

    A Universidade Federal de Goiás recebeu no dia 18 de novembro, o selo da Rede Brasileira de Universidades Promotoras da Saúde (Rebraups), marcando uma adesão mais profunda da instituição à rede. O Seminário realizado na Biblioteca Central da UFG reuniu diversas autoridades do setor de saúde e também da gestão da universidade. O evento celebrou e reconheceu as inúmeras ações de saúde desenvolvidas pela UFG, abrangendo desde a produção de EPIs durante a pandemia e a organização do retorno presencial, ações de saúde mental, o desenvolvimento do protocolo Calma para estudantes com epilepsia, o Programa Saúde Indígena, e os projetos de assistência e extensão do Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof-UFG), como o "Olhar para Todos" e "Olhar para o Futuro".

     

    Captura_de_tela_2025-11-19_105209.png

    Selo aprofunda relação da UFG com a Rede Nacional

     

    A Rede Brasileira das Universidades Promotoras da Saúde (Rebraups) é uma rede que busca ser uma referência local, regional e internacional na promoção da saúde, fomentando políticas, ações e espaços na universidade para favorecer o desenvolvimento pleno do ser humano e sua relação com o planeta. A Rebraups faz parte de um movimento maior e está vinculada à rede Iberoamericana. A rede é aberta e pautada em valores como a solidariedade, a justiça social, a equidade, e o respeito à dignidade humana e à diversidade. Confira aqui as fotos do evento.

     

    _UFG7517.jpg

    Heliny Carneiro destacou a importância dessa aproximação da UFG com a Rebraups

     

    Segundo Heliny Carneiro, coordenadora da rede na UFG e pró-reitora adjunta de Graduação, a participação na entidade significa um momento de maior aproximação e integração, permitindo um melhor compartilhamento de experiências e maior relação com grupos de trabalho. A integração à rede potencializa a capacidade da universidade de fortalecer sua própria comunidade universitária e de buscar a promoção da saúde. Para a coordenadora nacional da Rede, Larissa Polejack, receber o selo é uma confirmação de que a UFG faz parte dessa rede e traz potência a ela, sendo que o compromisso institucional de ser promotora da saúde está expresso no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no plano de gestão da UFG.

     

     _UFG7588.jpg

    Mesa simbólica de abertura do evento reuniu gestores da área de saúde e da Reitoria

     

    A tônica dos discursos das autoridades foi a celebração e o reconhecimento das ações de saúde da UFG, o compromisso institucional com a promoção da saúde e, principalmente, a necessidade de buscar continuamente o fortalecimento do SUS. A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, ressaltou que o compromisso da UFG em ser uma universidade promotora da saúde está escrito e assumido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no plano de gestão da UFG e também ressaltou o compromisso dos gestores com a continuidade das ações ao longo dos reitorados. 

     

    UFG e Rebraups - A história da participação da UFG na rede remonta ao seu status de instituição fundadora. A universidade esteve presente no primeiro encontro em 2018, nas reuniões iniciais. A UFG é uma das 24 instituições que assinaram a Carta de Brasília, neste primeiro encontro. A inclusão da UFG na rede ocorreu durante a gestão do Professor Edward Madureira, mas a UFG é  a segunda universidade a receber o selo da Rebraups.

     

    _UFG7607.jpg

    Larissa Polejack, coordenadora nacional da Rebraups durante palestra

     

    Em sua palestra, a Professora Larissa Polejack, coordenadora nacional da Rebraups, enfatizou que a promoção da saúde parte de uma concepção ampla do processo saúde-doença. Essa concepção considera os determinantes sociais da saúde, incluindo as condições de vida e as interseccionalidades, como racismo e etarismo. Ela defende a articulação do saber técnico e popular, incluindo os saberes dos povos ancestrais e originários. 

     

    Para a professora, a promoção da saúde é um paradigma, uma forma de ver e estar no mundo e um compromisso: “Esse paradigma convida a uma visão coletiva e inter-relacional, focando mais no conceito de "bem-viver" do que no bem-estar individual, sendo também este conceito oriundo dos povos originários. A rede e o paradigma se movem de maneira contra-hegemônica, rompendo com os modelos centrados apenas na doença, no indivíduo e no fragmentado”.

     

    Ela ressaltou que a universidade promotora é aquela que assume um compromisso institucional de buscar a transformação da cultura universitária, alinhada com os valores de compaixão, bem-estar, cuidado e justiça social, conforme a Carta de Okanagan de 2015. A professora defendeu que o papel da universidade, além do tripé tradicional (Ensino, Pesquisa, Extensão), deve incluir o “cuidado” como uma quarta perna essencial para que a instituição cumpra seu papel de fortalecimento das políticas públicas, especialmente o Sistema Único de Saúde (SUS). Finalmente, ela reiterou que a solidariedade é o primeiro valor a nortear a rede, fundamentando a crença na capacidade de apoio mútuo entre as instituições.

  • unidadeespecial

    Núcleo Takinahakỹ passa a ser Unidade Acadêmica Especial

    Momento homenageou a memória e contribuição da professora Maria do Socorro Pimentel

    Texto: Caroline Pires

    Fotos: Evelyn Parreira

     

     

    Firmando mais um marco para a inclusão, democracia e respeito aos povos originários, foi instalada na segunda-feira, 10/11, a Unidade Acadêmica Especial do Instituto de Formação Superior Indígena Takinahakỹ , ocasião em que tomaram posse seus dirigentes para a gestão 2025-2029. Assumiram os cargos Mônica Veloso e Carlos Bianchi, como chefe e subchefe, respectivamente. O momento foi marcado por agradecimentos, recordações de marcos que permitiram o crescimento e fortalecimento das ações do antigo Núcleo Takinahaky e a memória da professora Maria do Socorro Pimentel da Silva, que dedicou seu trabalho e sua vida à formação de professores indígenas e ao estudo da língua e saberes indígenas. Com a mudança de núcleo para unidade acadêmica especial, será possível desenvolver as atividades com mais autonomia e a participação em editais da UFG voltados para a graduação. Na abertura do evento foram realizadas apresentações pelos povos Xavante, Karajá, Xerente, Guajajara e Kharô, todos com estudantes da nova unidade acadêmica especial.

    A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, iniciou seu discurso falando que todas as cerimônias realizadas nesse espaço são sempre carregadas de muita emoção. Ela lembrou a coincidência da instalação da unidade acadêmica especial no dia da abertura da Cop-30, no estado do Pará, reforça que “os instrumentos que tornam nossa vida melhor passam pela qualidade de vida dos povos indígenas, originários e quilombolas. O Cerrado pede socorro e contamos com essas vozes, afinal, só chegamos aqui por causa da dedicação dessas pessoas”, frisou. Nessa gestão, a reitora lembrou que foi feita a troca do telhado do núcleo, e que essa foi a primeira de uma série de melhorias feitas, mas que, sem dúvidas, a contratação de três docentes indígenas também foi um marco. Segundo ela, nesse sentido, “o Estado Brasieliro tem que ser mais ousado e garantir a presença de professores indígenas nas aldeias. Isso não é simples, mas movimentos jurídicos precisam ser feitos”, lembrou. A reitora frisou ainda que, graças a recursos do PAC, está sendo construído o Espaço Intercultural Indígenas, no valor de 18 milhões de reais, com dormitórios, área de convivência e “o maior auditório desta universidade, para 340 pessoas, e que terá como nome Maria do Socorro Pimentel. Essa é nossa singela homenagem à professora pioneira e que tanto impactou a educação indígena”, lembrou.

    Mônica Veloso Borges, chefe empossada da Unidade Acadêmica Especial, considera que esse é um momento para sonhar e rememorar, e que começou em 2007. “Incansável e com enorme amor pelos povos indígenas, a nossa querida Maria Socorro Pimentel reuniu esforços para criar o curso, graças a sua formação no chão de aldeias e também com instituições de fora da UFG”, relembrou. O curso de licenciatura Intercultural Indígena foi iniciado com alunos de 8 povos, “fomos abrindo picadas e conquistando caminhos, acolhendo a diversidade dos povos, em uma metodologia que trabalha tudo de forma ampla, mostrando que na natureza nada de separa”, reforçou. A professora afirma que o curso hoje conta com 270 alunos, de 30 povos, “somos referência nacional na formação de professores e professoras indígenas graças a essa construção coletiva e compartilhada. Contamos hoje com três egressos do nosso curso que são docentes da casa”, destacou. “Com mais autonomia como unidade acadêmica especial, ganhamos também mais responsabilidade. Queremos e sonhamos em nos tornar uma unidade acadêmica plena e criar nosso curso de pós-graduação. Tudo sendo sustentado na diversidade e pluralidade”, concluiu.

     

    unidadeespecial

    Mesa diretiva contou com representantes de estudantes, autoridades e acompanhou apresentação de diferentes povos, logo após o início da cerimônia

     

    Afirmando que o entusiasmo e a alegria da instalação dessa unidade acadêmica especial ficou marcada nas apresentações dos povos no início da cerimônia, Carlos Bianchi, subchefe empossado, disse que esse momento simboliza um movimento pelos espaços dos povos indígenas. “Muitos de nós estamos acostumados a andar pela UFG e nos encontrar com os estudantes indígenas, mas isso ainda é visto com estranhamento dentro e fora da Universidade. É muito importante para nós fazer esse estabelecimento dos povos indígenas que desejem estar aqui”, afirmou. O professor reforçou que essas lutas não param por aqui, “contamos com todos para que continuemos avançando com sucesso”, concluiu.

    Representando os egressos do curso de Educação Intercultural Indígena, Manaijé Karajá, lembrou que a constituição de 1988 reconheceu as línguas indígenas e que se sente muito feliz de ter sido pioneiro como estudante da turma de 2007. “Com muita coragem deixamos nossas famílias para vir estudar. Nós não recebemos nada pronto, e por isso vamos continuar lutando”, afirmou. Valdirene Karajá, acadêmica do curso de Educação Intercultural Indígena e cacica da aldeia Buridina, afirmou da sua gratidão a todos os que passaram por esse espaço. “Temos aqui uma equipe de gestores guerreiros e a Universidade fez toda a diferença na vida desses povos”, concluiu.

    Chiquinha Pareci, da comunidade Rio Formoso de Tangará da Serra - MT e vice-presidenta do Conselho de Educação indígena do MT, afirmou que “a primeira universidade indígena já está aqui na UFG. É preciso dizer que a professora Maria do Socorro está imortalizada em dezenas de povos indígenas e nós vamos seguir a luta que ela nos deixou”, se emocionou. A gerente de educação do campo, indígena e quilombola da secretaria de estado da Educação de Goiás, Valéria Cavalcante, reforçou que esse espaço é importante para desenvolver o diálogo com as secretarias de educação, “sem isso não há equidade e nem respeito. Penso que ao fortalecer essa unidade acadêmica especial será possível fazer essa aproximação”, defendeu.

     

    unidadeespecial.jpg

     

    Histórico

    O curso de licenciatura em Educação Intercultural da UFG existe desde 2006, sendo em 2014 inaugurado o prédio que comporta esse curso junto ao Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI). Além do citado curso de graduação (com três habilitações – na área da cultura, da linguagem ou da natureza e matemática), o núcleo ofereceu um curso pós-graduação no nível de especialização e está em preparação de uma proposta de mestrado para atender a demanda dos egressos do curso assim como demais docentes indígenas.
    Atualmente, o curso de Educação Intercultural oferecido pelo NTFSI conta com 270 alunos indígenas, em sua maior parte professores. O curso atende aos indígenas do Território Etnoeducacional da Região Araguaia-Tocantins, do Parque Indígena do Xingu e da Terra Indígena Xakriabá, falantes de línguas pertencentes aos troncos Tupi e Macro-Jê e às famílias Carib, Aruak, Bororo e Trumai.

    Provenientes dos estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Pará, os alunos pertencem a 32 distintas etnias: Akwẽ-Xerente, Apànjêhkra/Canela, Apyãwa/Tapirapé, A’uwẽ Uptabi/Xavante, Bakairi, Bero biòwa mahãdu/Javaé, Boe/Bororo, Crẽh cateh cati ji/Krĩkati, Guajajara, Ikpeng, Iny/Karajá, Ixỹbiòwa/Xambioá, Kajkwakhrattxi/Tapayuna, Kalapalo, Kamayurá, Kawaiwete/Kayabi, Khĩsêtjê, Krahô, Krẽka/Xakriabá, Kuikuro, Matipu, Mehinako, Mẽmõrtũmre/Canela, Mẽtyktire/Kayapó, Panãra, Panhĩ/Apinajé, Pyhcop cati ji/Gavião, Tapuia, Trumai, Wauja, Yawalapiti, Yudja/Juruna.
    O curso de Educação Intercultural da Universidade Federal de Goiás surgiu em atendimento à solicitação de lideranças indígenas da região Araguaia-Tocantins e a partir de diálogos, reuniões e seminários ocorridos entre indígenas dos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Roraima e Rondônia, professores da UFG, profissionais da FUNAI, MEC/SESU/SECADI, CTI e das Secretarias de Educação dos Estados de Goiás, Tocantins e Maranhão

    Contribuíram para a proposta do curso de Educação Intercultural as experiências vivenciadas em outros cursos de formação de professores indígenas em nível de magistério, promovidos por organizações governamentais e não governamentais, e também nas licenciaturas indígenas, como as da UNEMAT e da UFRR. Assim, o curso teve sua proposta construída coletivamente, considerando-se as necessidades, os projetos e as propostas educacionais desejadas pelas comunidades indígenas, que sonhavam com outro tipo de escola, ou seja, uma escola que atendesse às suas demandas e não às políticas externas.
    Aos concluintes do curso de Educação Intercultural, é conferido o título de Licenciado na habilitação escolhida. O processo seletivo para ingresso no curso é especifico e exclusivamente destinado aos indígenas, com oferta atual de 40 vagas por ano.

     

    unidadeespecial03.jpg

     

     

     

Ver todos

Destaques

  • Logo Rádio UFG_ 88,5 FM

    Vozes Negras T02E02 | Racismo é crime

    Vozes Negras é um programa que celebra e dá espaço às expressões da cultura preta. Aborda temas relevantes para a comunidade negra, como identidade, representatividade, hip-hop, funk e outras manifestações do universo negro. Com a participação de artistas, produtores e referências da cultura afro-brasileira, o programa promove diálogo, conhecimento e valorização das vozes negras.

     

    Neste episódio recebemos o defensor público Salomão Neto, que explica o que é a Lei CAO, quais adaptações sofreu em 2023 e quais crimes configuram racismo hoje.

     


    Apresentação e Produção: Heliane Carvalho e Lidiane Leles
    Entrevistado: Salomão Neto, Defensor Público

    Leia mais...

  • boasemanaufg

    Boa Semana UFG - 24/11/2025

    Nesta segunda-feira (24/11), a partir das 8h, a jornalista Ana Paula Vieira conversa com a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, sobre os principais assuntos da agenda institucional da Universidade. A convidada é a professora Sandramara Matias Chaves, que foi nomeada reitora para o mandato 2026-2030 na última terça-feira (18/11), e vai falar sobre o início da próxima gestão, planos e perspectivas.

     

    Produção: 

    Rádio UFG 88,5 FM

    Reitoria Digital da UFG

    Leia mais...

  • Logo Rádio UFG_ 88,5 FM

    Trilha Profissional T03E02 | Licenciatura em Artes Visuais na Modalidade EAD da UFG

    O programa Trilha Profissional guia você pelos caminhos das carreiras e profissões. A cada episódio, apresentamos um curso de graduação diferente, explorando sua formação, as habilidades mais valorizadas e as oportunidades do mercado de trabalho. Com entrevistas, informações práticas e conversas esclarecedoras, o programa ajuda os ouvintes a entender melhor cada área e a fazer escolhas mais seguras sobre o futuro profissional.

     

    Este episódio apresenta o curso de graduação Licenciatura em Artes Visuais na Modalidade EAD da UFG.

     

    Apresentação e Produção: Igor Chaves
    Entrevistado: Rita de Andrade, professora FAV/UFG
    Parceria: PROGRAD UFG

    Leia mais...

Ver todas