UFG lança podcast “Escola na Real” durante Pensar Direitos Humanos
Episódios estão disponíveis no Spotify e YouTube e são voltados a professores da rede pública
Texto: Eduardo Bandeira
Fotos: Evelyn Parreira
Durante a programação do 16º Pensar Direitos Humanos, realizado no auditório da Biblioteca Professor Alpheu da Veiga Jardim, no Câmpus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), foi lançado o podcast “Escola na Real”, uma produção voltada para o diálogo com professores e estudantes da rede pública sobre os desafios e potencialidades da escola brasileira. Clique aqui para ver o álbum de fotos.
O podcast é uma realização do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Extensão em Direitos Humanos (NDH/UFG), com promoção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), execução da Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (Fundação RTVE) e gestão da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).
Na ocasião, foi exibido o teaser oficial do programa, que já está disponível no Spotify e YouTube. A apresentadora Nara Bueno destacou que o projeto é “um convite para entrar em contato com a diversidade por meio da escola pública”, propondo reflexões sobre cidadania e direitos humanos de maneira leve, acessível e sensível à realidade dos educadores.
O também apresentador Lucimar Menezes ressaltou que o Escola na Real busca “soluções para problemas reais”, conectando as experiências cotidianas das escolas com o debate acadêmico e com as políticas públicas.
A mesa diretiva foi composta pela reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, pela coordenadora-geral Políticas Educacionais em Direitos Humanos, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação (Sicadi/MEC), Maraisa Bezerra Lessa, pelo coordenador do Escola na Real, Ricardo Barbosa de Lima, reitora eleita da UFG e diretora-executiva da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), Sandramara Matias, diretora-executiva da Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (Fundação RTVE), Silvana Coleta Santos Pereira, e coordenador do NDH, João da Cruz.

Nara Bueno e Lopes conversou com o professor Luiz Fernandes Dourado (ANPAE) sobre a desvalorização da carreira docente e da escola pública no Brasil no "Escola na Real" primeiro episódio
A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, destacou a relevância da parceria com a Secadi/MEC e elogiou a Universidade por estar cada vez mais articulada em sua comunicação com a sociedade. Segundo ela, o Escola na Real representa uma combinação rara entre rigor técnico e sensibilidade científica, refletindo a capacidade da UFG de transformar conhecimento em ação social.
Angelita parabenizou a equipe envolvida e ressaltou que o investimento do governo federal em uma produção desta natureza “é uma demonstração de maturidade institucional”. Para ela, o projeto mostra que a universidade pública tem boas ideias, infraestrutura sólida e potencial criativo para dialogar com as escolas brasileiras sobre direitos humanos. “Esse tipo de iniciativa ajuda a reverberar a importância da ciência, mostrando que ela pode, e deve, estar a serviço da sociedade”, concluiu.
Em sua fala, a professora Sandramara Matias destacou que o projeto representa o tipo de ação que o campo da educação precisa fortalecer. “Precisamos de iniciativas que cheguem à escola e mostrem a importância de atitudes que impactem o cotidiano escolar, principalmente no que diz respeito à garantia da cidadania, do respeito e da diversidade que compõem nossas escolas”, afirmou.
A representante do MEC, professora Maraisa Bezerra Lessa, lembrou das dificuldades enfrentadas antes do projeto ir ao ar e manifestou sua gratificação pelo momento de confraternização. Segundo ela, o Escola na Real é “uma das principais entregas da Secadi neste período” e simboliza um esforço coletivo para aproximar as políticas públicas da realidade das escolas.
O coordenador do NDH, professor João da Cruz, expressou orgulho e esperança com o resultado do trabalho. Ele destacou que o Escola na Real é fruto de uma construção coletiva e representa um marco para o núcleo: “Esse trabalho enriqueceu o NDH e trouxe uma alegria imensa à equipe. Esperamos que continue nesse ritmo de criação e relevância, porque ele tem muito a contribuir com o futuro da educação em direitos humanos.”

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